Entrevista para o StartSe. Leia a íntegra
O começo deste ano veio como uma avalanche com a notícia da descoberta de um rombo de R$ 20 bilhões da Americanas. Tal comunicado levou a rede varejista a entrar em recuperação judicial.
Diante disso, muitas pessoas acreditavam que a empresa poderia entrar em falência, o que não aconteceu (ao menos, por enquanto). Por outro lado, muitas dúvidas ainda seguem no ar.
Afinal de contas, será que o caso Americanas, que é uma marca tão grande e conhecida por milhares de consumidores, pode afetar também o varejo brasileiro como um todo?
COMO A CRISE NA AMERICANAS AFETA OUTRAS EMPRESAS DE VAREJO NO BRASIL
Diversas empresas já sofrem os impactos do caso Americanas. É o que afirma Luis Alexandre Castelo, advogado da área empresarial e sócio da Lopes & Castelo Sociedade de Advogados.
“Até mesmo porque, podemos notar grande volume de pequenas e médias empresas que foram afetadas, ocasionando um verdadeiro efeito cascata. Uma vez que, enquanto fornecedores, o não pagamento [da Americanas a estes terceiros] acabou gerando até mesmo a quebra de algumas empresas menores”, afirma.
O SETOR DE ENTREGAS PODE SER AFETADO?
Muito se pensa que certa parte da área de logística pode também sofrer com a redução no ciclo de vendas da Americanas no ambiente digital. O porém nesta história toda é que o setor de e-commerce é bastante competitivo no Brasil.
Porém, a parte logística que está intrinsecamente relacionada a Americanas, provavelmente está sendo impactada devido à diminuição das vendas.
“Sem esquecer que poderá ocorrer a devolução de diversos espaços logísticos próprios da empresa, fazendo com que a vacância cresça vertiginosamente”, diz Castelo.