Diante do recuo acelerado da oferta de empregos no setor têxtil e de confecção do país em 2010 o Brasil abriu 80 mil vagas na área e, em 2011, fechou 15 mil o governo federal decidiu tomar mais uma medida para conter fraudes nas importações.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem, na Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), que o país vai mudar o regime de tributação para produtos importados. O modelo ad valorem, pelo valor da produção, será alterado para ad rem, com um valor fixo para cada linha de produtos.
Além da redução de empregos, outro dado que mostra o avanço de itens da Ásia no mercado interno é que, enquanto a indústria têxtil brasileira teve recuo de 10% em 2011, o consumo cresceu 5%. Essa diferença foi atendida pelos importados.
Uma das regiões mais atingidas por essas importações é a do Vale do Itajaí e Brusque em Santa Catarina. Há empresas brusquenses que estão operando com cerca de 33% da capacidade instalada, informou uma fonte do setor.
Fonte:
sef.sc.gov.br